quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Estrada ao Sítio do Vasco Gil

Resposta com obra aos caçadores de votos


O Vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal esteve ontem nas zonas altas de Santo António a visitar as obras do 3º impasse do Vasco Gil.
Trata-se de uma obra que deverá estar pronta daqui a seis meses, segundo Bruno Pereira, que referiu, na altura, aos jornalistas, que esta era «uma promessa antiga da Câmara Municipal do Funchal para este sítio, uma obra fundamental para dar melhores condições de acessibilidade a esta população». É que, actualmente, «as pessoas têm de descer uma enorme vereda com várias escadas para chegar às suas habitações» e passam a ter, conforme salientou o autarca, «outras facilidades, como recolha de lixo domiciliária e uma viatura de emergência» para situações em que sejam necessárias.
O vice-presidente contou que «para nós é importante estar aqui, porque houve um conjunto de questões, houve visitas por parte desta população às reuniões públicas da Câmara Municipal do Funchal e só agora é que foi, de facto, possível, retomar esta obra».
Bruno Pereira aproveitou, também, o momento em que esteve de visita à obra, para esclarecer que «estranho, muitas vezes, que alguns partidos políticos, que têm uma dualidade de critérios e que muitas vezes, aquando das expropriações de terrenos, acusam a Câmara ou as entidades públicas de não proteger os direitos das pessoas expropriadas». Mas há outras ocasiões, segundo o autarca, em que «consoante a oportunidade, acusam essas expropriações de não ocorrerem de uma forma mais lesta». E, portanto, continuou, «em função do objectivo, permitam-me a expressão por demais conhecida, muitas vezes somos presos por ter cão e por não ter». Em suma, «quando interessa, ataca-se, dizendo que as pessoas e os expropriados são espoliados, mas, por outro lado, se esse for o intuito de caçar mais alguns votos, dizem que a Câmara demora muito tempo nesse mesmo processo de expropriação».

767 mil euros para as obras

A obra do Vasco Gil, que vem juntar-se a mais dois impasses já existentes, um a norte e um a sul, é a última a ser iniciada pelo facto de ter sido necessário recorrer a negociações com o proprietário de um terreno imprescindível à obra, tendo chegado já a acordo no decurso do presente ano.
As obras, que devem estar prontas dentro de seis meses, correspondem a um investimento de mais de 767 mil euros e completam os trabalhos iniciados e em 2006 e divididos em três fases. A obra tem uma extensão de aproximadamente 240 metros e terá uma zona de estacionamento e inversão de marcha no final, onde se situa um aglomerado populacional.




Cristina Costa e Silva


Publicado in Jornal da Madeira a 27 de Agosto de 2009

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